Resumo
Este ensaio pretende elucidar as possíveis relações existentes entre os conceitos de autenticidade/inautenticidade (eigentlichkeit e uneigentlichkeit), propostos por Martin Heidegger e as novas concepções emancipatórias do Direito contemporâneo. Para tanto, ainda que de modo superficial e didático, será realizada a análise do conceito, por intermédio, principalmente, da primeira parte da obra Ser e Tempo, afastando-se dos jargões insinuados por Adorno, aproximando-se, no entanto, de um universo jurídico particular: o da colaboração e do diálogo participativo. O que se quer é compreender melhor os processos existenciais pelos quais o homem perpassa e quais as implicações destes processos para o Direito. Por fim, almeja-se concatenar autenticidade/inautenticidade e Direito, a fim de que se alcancem as possibilidades emancipatórias sugeridas.
Biografia do Autor
Milena Tarzia
Professora Universitária, Coordenadora do Curso de Direito da FASC/OAPEC, Presidente do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Direito da FASC/OAPEC, Doutoranda em História pela UNESP/Assis, Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Advogada (Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Maringá - UEM), Graduada em Filosofia pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Graduanda em História (UNIP). Parecerista da RBCCRIM, Parecerista da Editora Abril e Editora-chefe da REJU. Escritora. É sócia da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos, da ABHR - Associação Brasileira de História das Religiões e da ABAMO - Associação Brasileira de Arqueologia do Mediterrâneo Oriental. É membro do NEAM - Núcleo de Estudos Antigos e Medievais da UNESP/Assis. Foi membro do Grupo de Estudos de Pragmatismo da PUC-SP. Coordenou o Núcleo de
Extensão Universitária (NEXTU) da FASC/OAPEC e coordena o Grupo de Estudos em Filosofia do Direito (GEPF-DTO),da FASC/OAPEC. Atualmente, pertence ao Corpo Docente da FASC/OAPEC.